Ary Sebastião Vidal (Ary Vidal)
Agricultor, professor de História. Aprendeu Talian trabalhando com os amigos mais velhos e o aperfeiçoou nos livros. Poeta, escritor, pesquisador há mais de 20 anos dos dialetos do norte da Itália e da língua italiana desde 1986 apresentou o Programa Sapore D’Italia na Lapa Paraná por oito anos. Tem grande amor pela língua e cultura de seus antepassados, desenvolve trabalho lexicográfico há quase 20 anos com o Talian.
Lattes http://lattes.cnpq.br/6708408989356977
Conceição Cequinel Scarpim
Historiadora, cresceu na colônia da Rondinha ouvindo seu pai Augusto (Fioriti) e seu padrinho João Dallagrana contarem histórias de antigamente na nossa língua vêneta. Escreveu sobre os “Aspectos culturais em Rondinha na década de 1970”. É coautora do livro “Igreja de Rondinha – 100 anos de História e Fé”. Segue seu trabalho de pesquisa entrevistando os “nonos” remanescentes das colônias vênetas de Campo Largo.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/3177550098658758
Diego Gabardo
Membro da comunidade italiana de Colombo e das associações Italiana Padre Alberto Casavecchia e Veneti nel Mondo – Colombo. Começou a aprender o Talian com a nona Nita e, desde 2005, dedica-se à salvaguarda desta língua de herança na cidade. É também professor de italiano, coordena um grupo de músicas folclóricas, traduz missas para o Talian e encontrou sua morosa por causa da paixão por esta língua.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2327969254497449
Edilson Maschio
Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Bisneto de imigrantes italianos provenientes de Cismon del Grappa, região do Vêneto, norte da Itália, que colonizaram a cidade de Colombo – PR. Dedica-se a pesquisa genealógica dos ramos familiares que originaram a Colônia Alfredo Chaves. Preocupado com a manutenção da cultura e da língua dos nonos, acompanha e participa de movimentos representativos em prol do Talian. Integrante da Associação Italiana Padre Alberto Casavecchia, da Associazione Veneti nel Mondo-Colombo e do Centro de Estudos Vênetos no Paraná (CEVEP).
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1560323200709585
Elaine Cátia Falcade Maschio
Bisneta de imigrantes italianos conviveu sua infância com os nonni, os quais lhes contavam muitas histórias sobre o Vêneto e a imigração no Brasil. Desde então, dedica-se a pesquisa da História da Escolarização, da Cultura Escolar e da Infância Imigrante e de seus descendentes nas Colônias Italianas do Paraná. É Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Graduanda em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Doutora e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Pós-Doutora em História da Educação pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). É pesquisadora da Red de Estudios de Historia de las Infancias en América Latina (REHIAL), da Red de Estudios Rurales sobre Familias, Infancias, Juventudes (RER-FIJ), do Grupo de Trabalho História da Infância e Juventude (ANPUH), do Grupo de Pesquisa História, Educação, Imigração e Memória (GRUPHEIM) e do Centro de Estudos Vênetos no Paraná (CEVEP). Membro integrante da Associação Italiana Padre Alberto Casavecchia e da Associazione Veneti nel Mondo-Colombo.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1887181892191583
Orcid iD: https://orcid.org/0000-0001-5543-201X
Fábio Luiz Machioski
Historiador voltado ao estudo da construção da identidade e da memória imigrante no Paraná como também para a preservação do Patrimônio Cultural. Dedica-se especialmente ao município de Colombo, sua cidade natal, colonizada por italianos e poloneses dos quais é descendente. Como agente cultural municipal e membro da Associação Italiana Padre Alberto Casavecchia e da Associazione Veneti nel Mondo – Colombo foi um dos idealizadores da Settimana Italiana e do Museu Municipal onde trabalha desde 2007. É um apaixonado pelo Talian, língua de herança aprendida em casa com sua “nona” Aurora, e também pelo folclore e cancioneiro dos imigrantes italianos. Lattes: http://lattes.cnpq.br/5356595192512734
Jovania Maria Perin dos Santos
Professora de português para estrangeiros e elaboradora de material didático para ensino de línguas e para cursos de graduação em Letras. Falava Talian na infância em Santa Catarina e tem muito afeto por essa língua e cultura. Desenvolve estudos sobre o ensino e a constituição das gramáticas das línguas.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/5184591710160987
Karine Marielly Rocha da Cunha
Defensora da diversidade linguística, tem o Talian como Língua de Herança – LH (segundo ORTALE, 2016, p.27 LH é a língua com a qual uma pessoa possui identificação cultural e sentimento de pertencimento a determinada comunidade que a usa, seja por laços ancestrais, seja por convivência no mesmo ambiente sociocultural com falantes dessa língua). Interessa-se pela história interna e externa das línguas, dialetologia, línguas minoritárias, repressões linguísticas em “governos ditatoriais”, intercompreensão em línguas românicas e lexicologia. É professora do curso de Letras Italiano da UFPR desde 2008.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/3902435726377844
Orcid iD: https://orcid.org/0000-0002-5184-0558
Lígia Loregian Penkal
Graduanda em Direito na PUCPR e em Design Gráfico na UTFPR, membro do grupo de pesquisa NEADI (Núcleo de Estudos Avançados em Direito Internacional) e técnica do CEVEP. Descendente de italianos por via materna, aprendeu a gostar e a valorizar essa cultura com os Nonos e sua mãe.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/5563506194216610
Loremi Loregian-Penkal
Linguista. Atua na área da Sociolinguística na graduação e na pós-graduação da Unicentro (Irati e Guarapuava). De família tipicamente italiana do RS que migrou para o Oeste de SC, aprendeu Talian ainda criança com os nonos, os pais e os nove irmãos. Tem no Talian a sua identidade linguística e defende a importância de todas as línguas e variedades.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1766652516268724
Orcid iD: https://orcid.org/0000-0002-1713-561X
Luciana Lanhi Balthazar
Professora de italiano da UFPR, guarda no coração as expressões faladas em Talian pela “vó Sunta” e pela mãe Idavina. Apaixonada pela Sociolinguística, defende o respeito à variação linguística.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/5498101714248941
Mara Francieli Motin
Professora, estudante de História da Educação, colombense de berço e com todos os antepassados vindos da Região do Vêneto, na Itália. Cresceu com as nonas sciacoeando em Talian e assim começou a aprender as primeiras palavras desta língua e a saber dos segredos de família. Desde então o Talian proporcionou em sua vida pesquisas, amizades e o próprio casamento.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/4407320175355628
Marcio José Scarpim
Engenheiro mecânico e matemático, cresceu em um ambiente multicultural, reflexo de sua ascendência multiétnica. Começou a desenvolver seu amor pelo Talian na adolescência, quando começou seus estudos de genealogia e a frequentar a colônia da Rondinha, sua “tèra mare veneta” em Campo Largo. Seu maior incentivador é seu pai João Antônio. Está aprendendo o Talian com amigos das colônias de Campo Largo, parceiros de primeira hora em projetos de resgate da nossa cultura vêneta. É coautor do livro “Igreja de Rondinha – 100 anos de História e Fé”.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1602452197320055
Maristela Cavassin Reginato
Natural de Colombo/PR, é neta de imigrantes vênetos. Sua língua materna é o Talian. Depois de anos de vergonha, causada pelo preconceito que sofreu por não falar português ao entrar na escola, hoje é uma das defensoras e difusoras da língua. Além de traduzir missas para o Talian, realiza entrevistas com os detentores deste patrimônio imaterial e canta no grupo folclórico da cidade. Também é membro das associações Italiana Padre Alberto Casavecchia e Veneti nel Mondo-Colombo.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/3848029960307168
Marta Cavalli Cavassin
Pedagoga de formação, cresceu num ambiente bilíngue (Português-Talian) e sempre utiliza com irmãos a língua dos antepassados. Seu primeiro trabalho com o Talian foi em 2005, enquanto coordenadora de um glossário que reuniu palavras coletadas com os descendentes de imigrantes vênetos em Colombo. Desde então, mantém e difunde esta língua traduzindo missas, realizando entrevistas com falantes, cantando no grupo folclórico da cidade e participando das associações Italiana Padre Alberto Casavecchia e Veneti nel Mondo-Colombo.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/7401074221621331
Matheus Shtorache Winck
Graduando em Letras Português-Latim pela Universidade Federal do Paraná. Grande curioso da cultura latina em toda sua extensão com ênfase especial no estudo da família de línguas românicas.
Moisés Julierme Stival Soares
Arquiteto do IPHAN-PR, falante de Talian, nascido no bairro italiano de Santa Felicidade, em Curitiba/PR, carrega no coração a paixão pela história da imigração e as lembranças das histórias, cantigas e modo de falar da “nona” e dos “zii”. Trabalha com patrimônio cultural e defende a formulação de políticas para a valorização do Talian como referência cultural brasileira.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/4559669318772291
Wânia Beloni
Jornalista e professora de italiano. Morou em Verona (Vêneto/Itália) em busca da cidadania italiana e desde que voltou ao Brasil se dedica ao ensino desse idioma em Cascavel/PR. Apesar de não ser falante do talian, vem interagindo e pesquisando a comunidade cascavelense há muitos anos, dedicando-se ao ensino de italiano para italodescendentes. Apaixonada pela diversidade linguística e cultural, tem como propósito auxiliar no desenvolvimento de consciências que respeitem e valorizem as diferenças.